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https://rubensnobrega.com.br/2020/07/05/poeta-lanca-cordel-em-homenagem-a-sivuca
RANIERY DANTAS DE ABRANTES
( Brasil – Paraíba )
Nasceu em 11/01/1965 na cidade de Sousa, sertão da Paraíba. é filho do comerciante João Gonçalves de Abrantes e da poetisa Cremeilda Dantas de Abrantes. é professor, graduado em História pela Universidade Federa da Paraíba – UFPB e Especialista em Psicopedagogia pelas Faculdades Integradas de Patos – FIP. Autor do livro "Jardim de amores" (poesias), é editor do 'Jornal Poético Augusto dos Anjos', idealizado para descobrir talentos literários na Escola Cidadã Integral Técnica Estadual Papa Paulo VI, em João Pessoa-PB. Possui poemas em Antologias Nacionais, blogs, Revistas Eletrônicas e sistes estduais e nacionais. Em 2015, participou do Concurso Nacional Viagem pela Escrita, com o poema "Versos para Augusto", agraciado com o 1º lugar, destaque na página 77 do livro "I Coletânea Viagem pela Escrita", da Editora PoeArt de Volta Redonda, Rio de Janeiro. Carrega os seus versos para diversos eventos, como saraus, palestras literárias, gincanas culturais, exposições de artes plásticas, etc. Membro da Academia de Cordel do Vale do Paraíba (ACVPB), Cadeira nº 32, Patrono Manoel Cândido da Silva. REDES SOCIAIS – WhatsApp (83) 99342.5130 / Instagram/Twitter: @ranieryabrantes / Email: ranierydeabrantes@gmail.com / Facebook: www.facebook.com/raniery.abrantes.5
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COLETÂNEA VIAGEM PELA ESCRITA. Vol. V. Homenagem ao acadêmico Carlos Nejar. Volta Redonda, RJ: Gráfica e Editora Irmão Drumond, 2019. 106 p. 15 x 21 cm. Apresentação por Jean Carlos Gomes. Inclui além da antologia de poetas, textos sobre Nejar escritos por Alexei Bueno, Anderson Braga Horta, Antonio Carlos
Secchin, Antonio Miranda, Antonio Torres, Geraldo Carneiro, Luiz Otávio Oliani, Nuno Rau e Angeli Rose. Ex. bibl. Antonio Miranda
A FLOR AMARELA
Paisagem em minha janela
Olho-a com muita afeição;
É minha flor amarela,
É mais do que perfeição.
Esplêndida em meu jardim,
Ela me atrai, me consome;
É comoção forte em mim,
Quando suspiro o seu nome.
Sou escritor referido,
Fã da beleza e sua cor;
Sou jardineiro vivido,
Sou seu segredo de amor.
No jardim sou conhecido
Como um grande sedutor;
Mas meu verdadeiro apelido
É "o Poeta da Flor"!
MEU BEM
Meu Bem tem o dom de acordar minh´alma;
Sua voz é o tom, a flama e a calma;
É quando a vejo, quero-a sempre mais;
Com olhares furtivos, suas dúvidas e seu ais!
Nos vazios e abismos de mim, ateia fogo;
Na solidão, nas tristezas é o desafogo;
É isso o que faz (e mexe) comigo:
Eu, segredo de amor, amante e amigo!
Ás vezes é o caos (amorável desordem)
Que bagunça a minha paz, a minha ordem;
Mas eu a sinto, pressinto e a quero:
E de tanto a querer, por fim, me desespero!
Meu Bem é a que rouba o meu sossego;
É o sorriso meigo, iluminado quando eu chego;
É o meu sol, o meu mar, de janeiro a janeiro:
Queima e salga a minha pele por inteiro!
É a que me põe a delirar, fora de mim;
Bagunça, e faz o que quiser, assim, assim;
E eu, jardineiro, não o troco por ninguém:
É poema, é linda flor, é o Meu Bem!
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Página publicada em dezembro de 2022
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